Hoje, entregaram-me um panfleto a porta do trabalho, um panfleto do candidato presidencial do partido comunista português, Francisco Lopes. Nada contra, não mostrei desagrado, sabendo que nesta altura da campanha, aumenta cada vez mais o incentivo ao voto. Mas ao ler parte do panfleto, vejo que a ideologia do pcp não mudou muito ao longo dos anos. Ao dizer logo na parte principal do panfleto e cito “Em nome da crise, PS, PSD e CDS-PP com o empenhado apoio de Cavaco Silva , impõem mais cortes sociais, roubam nos salários, reduzem o poder de compra, e comprometem o presente e futuro do país”. Implicar o CDS-PP, que nem está no governo, e que nunca pactou com o PS e PSD, em inúmeras questões, principalmente em matéria social, que se ve este discurso de "meter tudo no mesmo saco", sem se analisar objectivamente. Esta vitimização e culpabilização por parte do PCP, não assenta bem numa candidatura que se diz coerente e contra as injustiças, quando de facto é uma “injustiça” atacarem o maior partido da oposição que tem feito para contrariar as políticas anti-sociais, anti-económicas e anti-familia, de um PS que tal como o PCP é do espectro político da esquerda. Ser de Direita não é ser contra o país, contra os trabalhadores e contra a economia. É ter uma visão mais séria, menos despesista, mais objectiva e mais direccionada para o que realmente faz evoluir uma nação. Lamento que ainda haja muita gente
que vá nesta conversa, e nada espero de novo do PCP: Em vez de se acusar e de se lamentar, tem que apresentar soluções mais realistas, mais abragentes e mais eficazes. É isso que o CDS-PP tem tentado impor na Assembleia da República e que irá continuar sempre em prol dos Portugueses e de Portugal.