quarta-feira, 23 de março de 2011

Crise e Privações- Publicação no Diário de Noticias 22-03-2011


No elenco governamental de um país em crise, e quando estamos cansados dos sacrificios que nos querem impor e que em face dos mesmos, muitos vêm os seus direitos violados, pergunta-se porque são sacrificados sempre os mesmos, e os melhores exemplos não começam a vir de cima?
Alimentar cargos que para mais nada servem senão para aumentarem a despesa do Estado, não é o melhor exemplo, pelo que seria necessário uma reestruturação de gabinetes ministeriais, seus assessores e respectivas mordomias. Não faz sentido que estejamos a viver uma crise que faz de nós um povo que passa privações, e em que muitos em desespero de causa, optam por caminhos menos dignos, pelo que os governantes são os principais responsáveis pela inexistência de uma politica de salvaguarda dos cidadãos aos quais nunca foram dadas oportunidades, e que são por isso mais vulneráveis e para os quais os governantes deviam pensar que os sacrificios deveriam ser feitos de acordo com a capacidade económica de cada um.
Se é verdade que Portugal sofre os efeitos de contágio de uma crise que não é apenas portuguesa, o que é facto é que continuamos a ouvir falar de lucros fabulosos, que são a prova de que vivemos num país em que importa mais o lucro de uns quantos, do que o bem-estar do colectivo.
Neste país pergunta-se sobre a utilidade de 249 institutos publicos, entidades que consomem dinheiro dos contribuintes, e sobre as quais ainda não se ouviu uma palavra sobre a sua extinção ou reestruturação.
Ouvimos sim pedidos de sacrificios aos cidadãos por parte de alguém que por ser responsável de um país qual navio à deriva, não vale nem pelo que é, nem pelo que se mostra incapaz de fazer.

Por Américo Lourenço.

domingo, 20 de março de 2011

Discurso no XXIV Congresso do CDS-PP em Viseu de Filomena Pinela



Ouvi, um dia, o Dr. António Bagão Félix dizer, quanto mais e maiores sacrifícios são pedidos às pessoas maior é a necessidade de explicação para que se possa gerar um clima de confiança, credibilidade e esperança que propicie o desenvolvimento económico.


As pessoas têm de entender para o que vão ser usados os dinheiros que lhes são retirados dos salários, das pensões e da diminuição dos seus direitos laborais.

Um professor, a quem foi reduzido o salário, merece o respeito de saber que o “seu dinheiro” não foi usado para construir TGV´S, IC4 ou novas travessias do Tejo, contratos que comprometem o futuro e não beneficiam o interesse nacional presente.

Eu sinto a revolta nas pessoas!

Acredito na Democracia Cristã e no Humanismo Personalista que colocam o Homem no centro da vida política e a usufruir dos benefícios de viver em sociedade.

Não aceito um socialismo que escraviza e esmaga as pessoas em nome de interesses, por vezes, pouco claros e quase nunca explicados.

É uma voragem que tem de parar; temos de proteger os mais fracos!

E o centro da instabilidade tem um nome, Eng.º Sócrates a quem o Dr. Paulo Portas já pediu de se demitisse por amor a Portugal; pois é em José Sócrates que os mercados não acreditam…

Esse Primeiro-Ministro continua indiferente ao desemprego, à dificuldade de crédito de particulares e empresas, à falta de liquidez, ao receio de investir em Portugal, a crise da justiça e mesmo à fome… Vive na sua própria realidade e num dia acha que pôs as contas públicas em ordem, no dia seguinte “inventa” novos e injustos sacrifícios; e ainda está apostado em “salvar-nos” do FMI. Ou, antes, salvar-se a si próprio de alguém a quem tenha efectivamente de prestar contas pois já demonstrou que não respeita nem o Presidente da Republica, nem o parlamento democraticamente eleito.

Sócrates deixou de ter graça, já esgotou o anedotário nacional, passou a ser motivo de trauma! E os portugueses, sabiamente, já brincam às revoluções...


Por Filomena Pinela
Presidente da Concelhia de Santiago do Cacém
Vice-Presidente da Distrital de Setúbal

quinta-feira, 17 de março de 2011

Executivo de Sines e as Medidas de Austeridade



PEC: Autarca de Sines apreensivo com medidas de austeridade       
O presidente da CM de Sines, Manuel Coelho mostrou-se hoje "apreensivo" em relação às novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, para 2012 e 2013, para conseguir atingir metas do défice.
A redução das transferências financeiras para as autarquias são, no entender de Manuel Coelho, preocupantes uma vez que estes órgãos "assumem cada vez mais funções que competem ao Estado, nomeadamente na educação e no apoio aos carenciados".

As medidas anunciadas pelo ministro Teixeira dos Santos, pretendem atingir uma poupança adicional de 0,8% do PIB este ano, de 2,5 por cento em 2012 e 1,2% em 2013.

O autarca defende que é "necessário rever a Lei das Finanças Locais e atualizar o esforço dos encargos das autarquias" de modo a fazer face ao esforço que dos municipios para assegurar condições à população.

Manuel Coelho espera que estas medidas sejam complementadas com a "taxação da alta finança, e da banca em particular", defendendo "uma politica mais rigorosa da fiscalidade".

O presidente da CM de Sines diz que se tratam de "medidas desajustadas que vão agravar as condições de vida das pessoas mais pobres e desprotegidas" e servem "para complicar a vida das autarquias do país".
Noticia de  Antena Miróbriga por Helga Nobre.

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Numa altura em que o executivo municipal se mostra preocupado com as novas medidas de austeridade impostas pelo governo socialista, e em que a redução de transferências autárquicas vai ser uma realidade, é contraditório haver em Sines, ainda com que apoio de fundos comunitários, obras de grande envergadura. O investimento aplicado na consolidação da falésia, que já deveria ter sido efectuado há muito tempo, é de carácter urgente, devido ao colapso que já aconteceu este ano. Os investimentos na Avenida Vasco da Gama, de cerca de 2,5 milhões de euros e no elevador da falésia, no valor de 1 milhão de euros, eram desnecessários, não só por a nosso entender, não haver essa necessidade, tanto do ponto de vista social, arquitectónico e económico, e igualmente por haver obras bem mais importantes e necessárias para a qualidade de vida dos Sineenses que não foram efectuadas. Concordamos com o executivo, no que refere a uma política mais rigorosa da fiscalidade, porque as obras não são financiadas a 100%, e não pode haver margem de erro para haver derrapagens que comprometam a saúde financeira já de si debilitada dos cofres camarários. É de nossa opinião, que deveria ter havido um referendo local acerca deste tipo de intervenções em zonas delicadas, porque a opinião de todos é importante, principalmente numa obra que irá deixar a paisagem da baía de Sines alterada de forma irreversível.

Por Paulo Freitas


quarta-feira, 16 de março de 2011

O que significa ser de Direita?


Portugal é capaz de ser o único país na Europa em que ser do espectro político da Direita é quase um crime, embora com o tempo a evolução tem levado a mostrar que este espectro político tem crescido. Em Portugal o partido que melhor representa a dita Direita é o CDS-PP. A esquerda abragente que existe em Portugal, tem desde 1974, e em particular o PCP, rotulado a Direita de um “monstro”, da representação do fascismo e do regime de estado novo, quando na verdade um dos fundadores do CDS-PP, o malogrado Adelino Amaro da Costa foi perseguido pela PIDE, ( Polícia Internacional e Defesa do Estado ), a policia política do estado novo, tendo morrido num acidente de aviação, de maneira duvidosa que ainda hoje dá que falar. O CDS-PP, tendo sido fundado em 1974 como CDS, foi dos partidos que mais sofreu na revolução pós 25 de Abril, nomeadamente nos assaltos e vandalização da sua sede e posteriormente no I Congresso que aconteceu no Palácio de Cristal no Porto, onde a extrema-esquerda tentou invadir o espaço e provocar distúrbios, tendo os participantes ficado presos durante 15 anos. É um dos episódios tristes da política portuguesa, onde se ve que afinal a esquerda não é tolerante como apregoa ser. No “Verão Quente” de 1975, foi de facto a Direita que ajudou impedir uma evolução radical do processo político iniciado com a Revolução dos Cravos, que culminou com o 25 de Novembro de 1975, data sempre lembrada pelo CDS-PP, como o dia em que os sectores da esquerda radical falharam uma tentativa de golpe de estado, evitando assim uma tomada pela força do governo e uma eventual guerra civil. Com base nesta pequena introdução revela-se a falta de ligação do CDS ao que era o estado novo para além de evidenciar que de facto é a esquerda que tem sempre imposto, sempre suprimido a Direita deste país. Mas afinal o que defende a Direita e neste caso o CDS-PP ?
A ideologia do CDS-PP é baseada na Democracia Cristã e defende entre putros factos:

  • A Liberdade: Pois todo o ser humano tem direito a sua autonomia e vontade própria.

  • A Solidariedade: Ter interesse pelo próximo e ajudá-lo.

  • Justiça: O respeito a igualdade por parte de todos.

  • A Familia: Como parte fundamental e integrante da sociedade.

  • Humanismo Económico: Tem de ser a Economia a servir o Homem e não o inverso.

  • Defender os Valores Tradicionais da Sociedade Portuguesa.


Quando se vê a Direita a ser atacada e rotulada como desde sempre tem vindo a acontecer desde da Revolução de 1974, é injusto, cobarde e revela falta de bom senso. Mas falemos dos outros espectros políticos que são representados em Portugal.

O Comunismo: É estranho ver como uma ideologia comunista ainda está tão viva em Portugal: Senão vejamos: O Comunismo é o mesmo regime que impera em países como Cuba, China, Coreia do Norte, onde a liberdade de expressão é inexistente, onde a pobreza é enorme, e onde o poder democrático morreu. Em Cuba temos a passagem de testemunho de Fidel para Raul ou Kim-Jong Il para o seu filho. O mesmo PCP que defende os trabalhadores em Portugal, é o mesmo que apoia estes regimes. Contrasenso não? Sem esquecer que foi o próprio PCP que não recebeu Sua Santidade o Dalai Lama, oriundo do Tibete que sofre repressão pelo governo chinês, de atacar a organização do Prémio Nobel por atribuir o Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo ou de dar o seu voto favorável ao tributo de Guillermo Farinas, dissidente cubano que fez inúmeras greves de fome. No livro intitulado “Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terrores e Repressão”, obra colectiva de professores e pesquisadores universitários europeus mostra como a ideologia comunista é responsável pela morte de 94 milhões de pessoas, muito mais do que qualquer outra ideologia política, mesmo aquelas mais horrendas e que o comunismo sempre atacou. A falta de tolerância da ideologia é óbvia, pois como dizia Marx “a religião é o ópio do povo”, quando todos sabemos que a liberdade de um individuo em escolher uma religião é fundamental numa sociedade dita civilizada.

Socialismo: Tantos anos tem governado, e será Portugal um país melhor?Obviamente que não. Uma política socialista que promove o aborto e promove o casamento diferente do tradicional, irá fazer com que a longo prazo, Portugal seja um país “estéril” com uma geração jovem curta que irá pagar com o seu trabalho uma geração idosa imensa com uma esperança de vida mais longa.Acredito que a economia do tipo socialista, só nos levara ao colapso, ( como já se começa a notar ) porque simplesmente não sabe impor os seus limites. Para além disso apoia-se em termos como “gratuitidade”, de “facilistismos” e “subsídios”. Todos sabemos que não há sistema económico que aguente a gratuitidade de certos itens, porque infelizmente nada é de graça. Em relação ao facilitismo, que moral tem um excelente aluno para alcançar bons resultados quando os desleixados e preguiçosos são beneficiados? E subsídios?A uma diferença em dar subsídios a quem quer trabalhar e não consegue em relação aqueles que não trabalha porque simplesmente não quer. O Socialismo não tem uma ética que premeia quem respeita e dignifica o trabalho, o direito ao trabalho é suprimido e o que se ve é que nos países socialistas o desemprego atinge níveis exorbitantes. Além disso como se pode acreditar numa ideologia que apoia o federalismo e laicismo e que tem reduzido Portugal a um nível de Protectorado?Como se pode acreditar uma política que fomenta a corrupção e faz com que os culpados saiam impunes? Que tem feito subir a criminalidade por não acreditar em segurança? Só num país mal informado e com interesses é que um partido como o PS pode continuar no poder tantos anos como teve desde do 25 de Abril.

Social-Democracia: O PSD é o representante em Portugal da Social-Democracia. Há quem diga que são manifestamente de direita. Direita ? Nada mais errado. A Social-Democracia é na sua génese uma ideologia de esquerda, e foi com essa intenção que foi fundado por seguidores do Marxismo, como ponte de transição democrática rumo a uma sociedade socialista apoiada num sistema capitalista igualitário. A contradição do PSD é óbvia. É filiado do PPE, a organização europeia de partidos de centro-direita, mas o seus fundamentos são contrários aos de uma política liberal e conservadora. O malogrado Sá Carneiro queria integrar o partido na Internacional Socialista, o que vinca e até justifica o termo “bloco central” em parceria com o PS, visto de facto ambos serem partidos da dita esquerda. A política defendida pelo PSD, é culpada igualmente como a do PS, pelo estado como o país se encontra.

Bloquismo: O Bloco é um partido recente, mas o dogma da sua ideologia é sem dúvida, os fundamentos da extrema-esquerda. É marxista, no sentido que na sua essência defende as ideias originais de Karl Marx, extremamente ultra-liberalista nas vertentes do que compõe a sociedade, com a excepção de uma: A Economia. Estas duas caracteristicas a meu ver não se encaixam mutuamente. A esta mentalidade bloquista, junta-se uma política populista, uma intolerância a ideias contrárias e uma dedidação ao seus fundamentos. O Bloco identifica-se como sendo a verdadeira esquerda, aquela que realmente é pelo povo. Mas as suas ideias e causas apesar de parecerem tentadoras, são ocas na sua ideia principal, porque prometer-se algo que não se pode dar, não faz sentido. Apesar de ter pouco mais de dez anos, o Bloco existe há muito mais tempo do que se pensa, visto ser um partido que surgiu da fusão entre a famigerada UDP ( União Democrata Popular), que seguia a tal índole marxista, o PSR ( Partido Socialista Revolucionário), de índole trokstista em oposição ao estalinismo e a Política XXI, uma organização formada por ex-comunistas. Este cocktails de ideologias e de variantes, organizada num “bloco” engana quem de facto é sensível aos apelos, nomeadamente em tempos de crise, mas uma análise mais cuidado e atenta, mostra o que de facto o Bloco é: Uma esquerda de ilusão, pois ilude com promessas vãs, de utopias, porque não é exequível as suas propostas, e irrealista, porque vive desligado do que é de facto a realidade nua e crua. Um Bloco no governo seria um convite ao caos na economia, e o atalho mais curto para o abismo. E algumas das propostas mais descabidas vieram do Bloco, como por exemplo:

  • Defender a despenalização de todas as drogas e para a heroína ser distribuida através do Sistema Nacional de Saúde.  
  • Lei da identidade de género.
  • Desmilitirização da GNR e transformar a mesma num corpo civil.
  • Taxar telemóveis de serviço.

Ser de Direita, não impede de ter sensibilidade social, de ser solidário e tolerante e de preocupar com o próximo, de ter consciência da realidade, e muito menos afasta dos valores que são importantes para se viver em sociedade.

Por Paulo Freitas

segunda-feira, 14 de março de 2011

Imagem de Sines


Numa das revistas Neptuno de 1970, o Comandante Ferreira da Silva escreveu sobre a necessidade de ser construida uma nova refinaria em que um dos factores em comum seria o baixo custo da energia, aliando esta nova refinaria á necessidade de ser construido também um novo terminal para receber navios super-petroleiros, com condições de segurança, eficiência e rapidez
Foi precisamente na década de 70 do século passado que se começou a pensar em Sines, dadas as suas excelentes condições para se construir um porto de aguas profundas que pudesse contribuir para o desenvolvimento de Portugal, sendo que na verdade aquele que inicialmente era um porto vocacionado para receber navios de crude e seus derivados, é hoje um porto multifacetado que movimenta todos os tipos de carga, com destaque para a carga contentorizada.
Este segmento de carga, afirmou Sines nos ultimos anos na cena mundial, e aquela que outrora era uma pequena vila piscatória, tem hoje condições para ser uma terra que contribui para projectar o nome de Portugal
Residente nesta terra há mais de duas décadas, tenho vindo a observar que a segurança de pessoas e bens, tem vindo a ser descurada, a par do mau estado das ruas de Sines que de dia para dia tem vindo a piorar, pelo que seria desejável que a par da importância da história e do porto estratégico desta terra, fosse dada prioridade aquilo que é tão importante quanto urgente que é a salvaguarda da imagem de Sines

Por Américo Lourenço


sábado, 12 de março de 2011

Prioridades


Perante o anúncio do programa "Sines Regenera", das obras que o executivo planeia para Sines, aplaudo sobretudo o investimento na área da educação, porque qualquer coisa em prol do futuro das crianças deste concelho, é algo para próximas gerações, para o futuro de Portugal e isso será sempre bem-vindo. Mas tendo em vista esse plano de obras, há algo que questiono. Porque motivo se avança para grandes obras, quando os pequenos detalhes que fazem a diferença na qualidade de vida das pessoas ainda não estão em condições?
Hoje, dia 12 de Março, na rotunda junto a Escola Primária, vejo um enorme buraco aberto junto da mesma, com os trabalhadores da Câmara a escavar e com a informação de que o sistema de água na zona tinha sido cortada. Os buracos feitos pelos trabalhadores camarários devido a este problema, não são novidade nenhuma. Mas avançar para obras de grande envergadura, antes de tratar deste tipo de situações é que seria justo. O investimento anunciado pelo Sr.Presidente Manuel Coelho no lanche-convivio no dia internacional da Mulher, de cerca de 300 mil euros para pavimentar as ruas da cidade. Que isso já devia ter sido feito, não é novidade para ninguém, nem mesmo para o actual executivo. E para terminar este pequeno artigo, deixo outras questões para finalizar:

De que serve pavimentar as ruas, se o sistema de água por debaixo delas, não está em condições?

Não será desperdício de dinheiro pavimentar para depois abrir novamente por causa dos problemas que o sistema de água antiquado possui ?


Por Paulo Freitas

sábado, 5 de março de 2011

Movimento SIM em Pré-Campanha Eleitoral



Hoje, dia 5 de Março, passei na tenda montada no ex-IOS, actual Parque do saudoso João Martins, para saudar a grande esperança do fado português, a fadista Cristina Navarro. Mal sabia eu que ia dar de caras com um discurso do actual presidente do executivo sineense, Manuel Coelho. Mas o que começou e muito bem sendo um discurso revelador da luta da mulher portuguesa, do enaltecer das suas qualidades e virtudes e na cada vez maior importância da mesma na sociedade, que concordo em absoluto, vi que passou para um discurso de propaganda política, numa auto-avaliação positiva, de promoção de obras, algumas que nem passaram do papel ainda, num discurso digno de uma qualquer campanha eleitoral, um verdadeiro espectaculo político que todos presenciaram. É de lamentar que nos festejos do Dia Internacional da Mulher, em que a Mulher é de facto, o mais importante de salientar neste encontro proporcionado pela Câmara, que haja espaço para uma pré-campanha eleitoral, quando as eleições só são em 2013, e o quase a confirmar a sra.vereadora Marisa Santos como a sua sucessora para liderar a recandidatura do Movimento SIM. Considero má fé, usar um lanche-convivio para fazer auto-promoção política, deixando todos os partidos em clara desvantagem, e sem hipótese de rebater um discurso claramente virado para melhorar a imagem do actual executivo. O CDS-PP vem assim afirmar a sua transparência ao não compactuar com este tipo de marketing, que claramente não favorece a imagem da política, numa altura em que a mesma se pretende credível.

Por Paulo Freitas
Presidente da Concelhia do CDS-PP de Sines

sexta-feira, 4 de março de 2011

CDS-PP - Intervenção de Nuno Magalhães na AR sobre Saúde em Grândola


Deputado por Setúbal do CDS-PP Nuno Magalhães defende que o a reabertura do serviço de Atendimento Permanente de Grândola e do Posto Médico de Canal-Caveira.