terça-feira, 7 de agosto de 2012

CDS critica a decisão sobre Feira Anual e do Mercado Mensal de Porto Covo.


O CDS-PP critica a decisão precipitada e extemporânea da Câmara Municipal de Sines em acabar com a feira anual e mercado mensal, continuando o seu caminho de desvalorização de Porto Covo, desta vez com a agravante de ter o patrocínio do PS através da Junta de Freguesia eleita. Pedia-se uma análise delicada sobre a matéria, e tentar todas as soluções possíveis, ao invés de se tomar o atalho para o caminho mais fácil. A exemplo de Sines, onde a Feira Anual de Agosto foi “arrasada” do seu formato original, a Câmara Municipal de Sines dá mais outro exemplo na destruição do que o que faz parte dos costumes locais.

domingo, 1 de julho de 2012

Comunicado do CDS sobre a questão agrícola de Porto Covo



Devido a praga de lagartas que tem afectado o montado de sobro, no Concelho de Sines, mais propriamente na zona de Porto Covo, o CDS-PP irá interceder junto do Secretário de Estado para a Agricultura, José Diogo de Albuquerque, de modo a pedir a intervenção urgente do Governo sobre esta matéria. Pedimos essa intervenção urgente, de modo a poderem ser utilizados todos os meios ao dispor para evitar prejuízos mais elevados aos agricultores, bem como evitar a expansão da praga. Iremos proceder ao levantamento desta situação, bem como acompanhar no terreno. O CDS esteve sempre na defesa dos Agricultores, e irá continuar na primeira linha no que concerne a estas questões.

domingo, 24 de junho de 2012

Remodelação da Sede do CDS-PP Sines


Após 3 fins de semana consecutivos, conseguimos finalmente terminar as obras exteriores e interiores de remodelação e modernização da nossa sede. Com muito suor, esforço, dedicação e boa disposição, conseguimos juntos em equipa, trabalhar em prol da causa que acreditamos, que é o CDS-PP. Agradecemos a todos os militantes e amigos, a ajuda, dedicação, e sacrificio do tempo pessoal, para concretizarmos este objectivo. Agora possuimos o espaço mais funcional e preparado, para as exigências e desafios que se aproximam. Iremos logo que possível, termos uma reinauguração digna! Obrigado a todos !

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Manuel Coelho, o ilusionista que vive no faz de conta.


Mais uma vez, o Presidente da CM Sines, Manuel Coelho, utiliza o Governo como culpa da má situação financeira da Câmara. Em tempos de descontentamento popular, (E o CDS reconhece isso), fazer do Governo um bode expiatório de uma gestão fraca, errada e desgovernada, parece um pouco descabida. Será que foi o Governo que aumentou a dívida da Câmara para 29 milhões de Euros? Que aumentou o pagamento de dívidas aos fornecedores, prejudicando assim a economia local? Que não fez nada pelo Turismo, deixando a Pousada da Juventude ser demolida e fechando o Parque de Campismo durante anos? Que fala dos investimentos que há em Sines, mas que nunca lutou por eles, nem pelos Sineenses que foram sendo despedidos? Que denuncia que existem ordenados na Câmara que envergonha todos, mas que tem os membros do executivo pagos a peso de ouro? Que apregoa ser pela luta contra a poluição mas que nada fez ao longo dos mandatos por essa questão? Que anuncia obras atrás de obras, que são pagas com fundos comunitários, mas que ainda assim pesam na dívida da Câmara? Tantos exemplos que poderiam ser dados. O Governo tem de cumprir escrupulosamente as condições de um resgate financeiro que não provocou. De uma dívida que não contraiu. Mas as opções que endividaram Sines, vieram dos membros do Movimento SIM e não do Governo. Atirar areia aos olhos dos Sineenses é feio, e Manuel Coelho já provou ser um perito nessa arte. Ao invés de distribuir culpas, faça o seu próprio “Mea Culpa” e admita de uma vez por todos quem levou Sines a beira do colapso. Manuel Coelho não pode continuar o lema do seu amigo José Sócrates que tanto acarinhou nas Legislativas 2011, que afirmou que “Pagar dívidas é brincadeira de crianças”. O dinheiro público não é brincadeira, tal como os contribuintes sineenses não acham piada a quem desperdiça o dinheiro em projectos que não são da sua necessidade primária. As dívidas pagam-se e bem caro. E as críticas ao Governo, até deviam ser ponderadas, porque é o Estado, com o dinheiro de todos nós, que se prepara para pagar dívidas camarárias contraídas pelas gestões incompetentes como a que existe em Sines. O último mandato de Manuel Coelho, tal como tantos outros, não deixara saudades, porque as consequências desse despesismo incontrolável, irá durar infelizmente durante anos. E quem vier a seguir, terá a hercúlea tarefa de gerir uma Câmara com cofres vazios, sem ter tido um plano de remodelação que a preparasse para os desafios do futuro, sem produzir receitas próprias dignas e de uma cidade que não vive a altura do enorme potencial que tem e todos reconhecem ter. O CDS não se cala, irá continuar a denunciar as situações que são a realidade, e não o mundo de faz de conta, em que tudo corre bem, que é propagandeado no Jornal Municipal “Sineense”.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Governo tenta atrair novo investimento de Singapura para Sines



Cavaco Silva ouviu do presidente da empresa que gere o porto de Singapura a necessidade de Sines dispor de ligações ferroviárias «muito boas» e «muito rápidas».
Os responsáveis do porto de Singapura garantiram, esta segunda-feira, que pretendem investir no porto de Sines, que é um «bom lugar e tem uma boa localização».
Durante uma visita de Cavaco Silva a este que é o maior porto do mundo, o Presidente da República lembrou que «Sines está mesmo em frente ao canal do Panamá».
Fock Siew Wah, presidente da PSA, que gere este porto explicou que são necessárias «muito boas ligações ferroviárias, mas muito rápidas».
«É isso que estamos a tentar fazer», acrescentou o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, numa visita a este porto, de 600 hectares de tamanho e que movimenta por mês 2,5 milhões de contentores, precisamente a mesma quantidade que Portugal pretende vir a movimentar em Sines mas por ano.

Vídeo: SIC
Artigo: TSF

CDS-PP de Sines acusa Câmara Municipal de "Hipocrisia"


CDS-PP acusa a Câmara Municipal de Sines de “Hipocrisia” na situação do Parque do Campismo. O anúncio da reabertura perante a baixa oferta de alojamento turistico, é de uma total hipocrisia, porque a baixa oferta existente é proveniente da falta de um plano eficaz para o Turismo, e a total apatia e incompetência do executivo, que manteve o Parque de Campismo encerrado durante anos, não se opos a destruição da Pousada da Juventude e anda há anos sem conseguir resolver o problema das AutoCaravanas em Porto Covo. O Parque de Campismo vai ser entregue a terceiros, de mão beijada, sem a Câmara conseguir aproveitar a situação para produzir receitas próprias. As declarações da Sra.Vereadora do Urbanismo, são de uma total hipocrisia, que visa deitar areia nos olhos da população de Sines, proclamando uma solução para um problema, do qual este executivo tem todas as responsabilidades.

Segurança Rodoviária



O CDS-PP de Sines irá pedir por escrito, a Câmara Municipal de Sines, que encontre uma solução para o cruzamento entre a Estrada da Floresta e a Estrada da Costa do Norte. Pedimos esta solução, não só devido aos acidentes que tem acontecido nos últimos anos, mas devido ao facto de querermos para Sines, um reforço global em tudo o que concerne a Segurança Rodoviária. Não bast...a construir infra-estruturas ou na pavimentação, há que aposta forte neste campo, para que não só haja uma diminuição em acidentes deste tipo, mas para promover uma cultura, que ajude a reforçar o sentido de prevenção nos munícipes. Esperemos que estas medidas sejam tomadas logo que possível, de modo a evitar acidentes como o de ontem. Desejamos rápidas melhoras as vítimas deste acidente, bem como destacamos a rápida resposta, tantos dos Bombeiros, como da GNR e INEM e demais envolvidos, tiveram nesta situação.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

CDS-PP Sines aplaude Acordo Ibérico dos Transportes



Em declaração, resultante da 25ª Cimeira Luso-Espanhola, realizada na Cidade do Porto, ambos os Governos comprometem-se a concluir a linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia, com passagem por Sines, Caia e Madrid. Mais uma promessa efectuada pelo Governo, na sua passagem recente pela inauguração da ampliação do parque de contentores no Terminal XXI, que é cumprida, com este acordo que visa beneficiar ambos os países, no sentido de escoar as mercadorias ibéricas e assim aumentar a competitividade não só do Porto de Sines, bem como o nível de exportações, trazendo não só mais valias as empresas, bem como a perspectiva de novos investimentos e criação de empregos.

CDS-PP de Sines exige Auditoria as contas da Câmara de Sines


Prestação de contas foi aprovada, com votos contra do PS, CDU e PSD. Será que foi desta que a oposição definitivamente acordou toda? Votam agora contra, depois de muitos andarem com abstenções e mais abstenções a deixar os projectos megalomanos de Manuel Coelho passarem de ilusões para ...a triste realidade. O CDS-PP tem avisado constantemente do perigo que este caminho que o Movimento SIM anda a seguir, porque continuando a este ritmo, o futuro será infelizmente negro. A nossa leitura sobre esta “Prestação de Contas” é a seguinte:

De que adiante promover obras, maioria dela desnecessárias, para aumentar a dívida da Câmara e ajudar a afundar as contas municipais ?

A tendência de se exagerar nas contas é visível na previsão das receitas globais, em que era esperado um valor de aproximadamente 51 milhões de euros, e a própria execução ficou-se pelos 22, 5 milhões de euros.

O endividamento total da Câmara Municipal passou para mais de 29 milhões de euros, indo infelizmente de acordo com o nosso último comunicado.

Alertamos que a componente de vendas de bens de investimento seria ridiculo, devido ao facto devido ao actual contexto de crise económica, tendo a taxa ficado perto dos 3%.

Não adiante este executivo apregoar que ajuda as empresas locais, quando a dívida aos fornecedores passa de 7,4 milhões de euros para aproximadamente 12 milhões de euros.

Aumento da componente da dívida da Câmara para terceiros já chegou aos 3 milhões de euros.

Mais relevante é o facto do endividamento líquido ter passado de forma conclusiva o limite que a lei impôs, facto de nos levara a alertar a nível de administração central sobre esse facto.

Exigimos o cumprimento integral da lei, porque se o comum cidadão tem de a cumprir, as Autarquias igualmente o deverão fazer, porque não pode haver dois pesos e duas medidas, esta gestão que empurra Sines para o fundo, não pode ser compactuada por ninguém, por isso iremos exigir tanto a Câmara Municipal de Sines, bem como ao Tribunal de Contas, uma auditoria a todas as contas das Câmara, de modo a que toda a população de Sines saiba o que se gastou e em que se gastou, para não irem a continuar na conversa de obras e mais obras, que só enterram mais Sines no limiar da insolvência e de conversas de redução da despesa, quando não se veem resultados que correspondam a essa expectativa. Exige-se rigor, contenção e gestão mais eficaz, e não festas, eventos e fogos de artificios, que nada mais é, do que queimar o dinheiro dos contribuintes.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Inconsistências do PS e real objectivo do Governo para o Porto de Sines



Inconsistências do PS e real objectivo do Governo acerca do Porto de Sines

Depois do Governo do qual o CDS faz parte, ter vindo a público anunciar a intenção de ligar o Porto de Sines até Espanha através de uma linha de mercadorias, logo vieram as critícas sobre a viabilidade dessa hipótese, e até quem tentou tirar “proveito político” dessa situação. Falo de Carlos Zorrinho, Líder da Bancada Parlamentar do PS, que entrevista ao Jornal do “Litoral Alentejano” veio dizer que sempre foi defensor da eventual linha de mercadorias de modo a beneficiar as condições do Porto de Sines. Ora, se foi defensor desde do ínicio, porque não fez nada em 6 anos de Governo PS ? E se existiam condições para tal, porque veio a ex-secretária de estado dos transportes Ana Paula Vitorino, a dizer que eventualmente esta linha em Espanha é a de alta velocidade, não estando preparada para receber cargas pesadas como contentores e granéis. Ou seja por um lado apregoam que defendem a solução, mas seguida dizem que a mesma não é viável. O Governo para atingir os seus objectivos em relação ao Porto de Sines, e de facto cumprir o “calendário” de atingir este patamar em 2014, tem de começar a negociar não só a construção desta mesma linha em Portugal, (Possivelmente depois do fecho do complexo processo do TGV), mas desde já do lado espanhol, porque a linha de bitola europeia para mercadorias, que tanto é necessária para concretizar esta ambição, só existe entre Barcelona e a fronteira com a França, o que faz com que haja necessidade de intensas negociações com não só o Governo Espanhol liderado por Mariano Rajoy, bem como com os operadores ferroviários do país vizinho. E porque temos essa urgência de negociar com os operadores? Porque os terminais madrilenos de Coslada, Vicálvaro e Abroñigal funcionam em bitola ibérica, o que prejudica o lado português. Só delineando um projecto comum que beneficie ambas as partes, fára com que este objectivo de ligar Sines e Portugal a Europa seja uma realidade, mas para conseguir-se o sucesso, tem que haver desde já, acção e iniciativa para começar este longo caminho.

Paulo Freitas

Manuel Coelho tem memória curta



Ouvi o Presidente da CM Sines, Manuel Coelho, ( Aqui na foto com Sócrates), a dizer na Rádio Sines, algo semelhante a isto: “Este rumo está a destruir o país e oponho-me como Presidente e cidadão”. Será que Manuel Coelho esqueceu-se que o candidato José Sócrates que tanto apoiou nas ultimas eleições, contribuiu para o descalabro deste rumo durante os 6 anos de governação descontrolada e despesista? Ou lembrou que o próprio Manuel Coelho contribuiu para a crise com o aumentar das dívidas da Câmara de Sines? Quem não sabe controlar a sua própria casa, não pode mandar bitates sobre o que os outros fazem, principalmente quando tiveram que pegar num país deixado em cacos pelo PS, que agora assobiam para o lado como se nada fosse. Ainda se diz Independente? Demagogia e Populismo no seu melhor.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mais um pedaço da identidade de Sines que morre ?





Depois da destruição do  Cineteatro Vasco da Gama ( Primeira Foto ), do "enterrar" da história, com as ruínas no Castelo ( Segunda Foto ), passando por a introdução de uma segunda entrada na muralha do Castelo ( Terceira Foto) e agora a destruição do histórico Largo dos Penedos ( Na última foto ). Este executivo tem continuado o seu caminho de reescrever a história, ignorando a identidade própria de certos locais, seguindo a avassaladora destruição de símbolos em detrimento do betão e da supostamente modernidade, que nada mais é, do que o vislumbre de uma conexão deste executivo a obras de média e grande dimensão, que para além de fúteis, são na sua maioria, culpadas pelo acumular de dívidas que a Câmara vai tendo, rumo ao abismo. Sines não tem um Centro de Saúde novo, não tem condições de Segurança, não tem infraestruturas dignas em certas áreas específicas, mas tem um enorme dívida a conta de um Presidente de Câmara que quer deixar a sua triste marca na cidade que não é sua, mas que será de todas as gerações seguintes, que irão questionar, como deixamos chegar Sines a esse ponto. Quem ouve um discurso de Manuel Coelho ouve todos, porque o seu conteúdo é sempre o mesmo. "Queremos Sines mais bonita", "Estamos a fazer as obras para os vossos filhos e netos", são frases típicas do Sr.Presidente. Sines não vai ficar de facto mais bonita, e a obra que deixa para filhos e netos de Sines, é sem dúvida, uma dívida já de si exorbitante, e que com o recente Orçamento Municipal para 2012, irá fazer com que suba cada vez mais, rumo uma Sines que nada tem de bonita, mas sim, uma dimensão negra e horrenda. Mas se calhar o executivo tem razão, e quem lhe faz oposição dignamente como o CDS está errado. Nada irá mudar a voz de quem enfrenta um executivo iludido pelo dinheiro fácil de fundos comunitários, e que não tem em conta o rumo incerto e triste que dá ao futuro desta cidade.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Comunicado sobre o Encerramento do Tribunal



A Concelhia do CDS-PP de Sines congratula-se com a decisão da Sra.Ministra da Justiça de repensar a decisão sobre o tribunal da comarca de Sines. O CDS-PP de Sines sempre se mostrou absolutamente contra o encerramento do Tribunal Judicial da Comarca de Sines, previsto pelo governo no âmbito da reestruturação do mapa judiciário que dita a extinção dos tribunais ou juízos com menos de 250 processos. Acreditamos que cada caso é um caso, e deve ser analisado baseado nas características de cada município e não apenas em dados demográficos, porque a evolução desses números depende muitos das decisões políticas feitas pela administração central. Ou seja, caso venha a extinguir-se o tribunal Judicial de Sines - o que rejeitamos de qualquer forma - um cidadão, para usar o princípio constitucionalmente garantido do acesso à Justiça e aos Tribunais, se um cidadão tiver que tratar de um assunto relacionado com o tribunal de trabalho, tinha que deslocar-se a Setúbal, efectuando mais de 200 quilómetros ida e volta, o que a nosso ver é incomportável economicamente para a maioria dos cidadãos, para além de todos os transtornos dai recorrentes. Esta situação levou inclusive, a que tivesse sido feito um pedido aos Deputados do CDS-PP por Setúbal, Nuno Magalhães e João Viegas, para questionar a Ministra Paula Teixeira da Cruz acerca desta matéria. Ainda que nada esteja definitivo neste assunto, acreditamos no bom senso da Sra. Ministra de modo a não penalizar Sines através desta reestruturação judicial. E condenamos veemente a reacção extemporânea do Presidente da Câmara de Sines, no Diário das Noticias, ( 28 Jan ), que acusou este executivo governamental do qual o CDS-PP faz parte, e citamos, ”... de "contas de aritmética" sem "a devida preocupação" pela "eficiência da justiça". Ao confirmar-se uma decisão positiva para Sines, mostra por um lado que este Governo não é de todo insensível as necessidades da população de Sines, bem como mostra a “alergia” que o executivo municipal desta cidade tem para com este governo, e a sua colagem evidente ao anterior governo de José Sócrates, do qual o Presidente de Câmara foi apoiante nas últimas legislativas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Estradas do Concelho de Sines





A A26, designação esta referente a Auto-Estrada A26, é um projecto a decorrer, que quando concluído, irá ligar Sines a Beja de uma forma mais célere, obra esta que foi promovida pelo consórcio Estradas da Planície no âmbito da Concessão Rodoviária do Alentejo, (Parceria Público-Privada entre as Estradas da Planície e as Estradas de Portugal). As obras serão efectuadas pela sociedade que inclui as empresas portuguesas Edifer, Conduril e Tecnovia e pelas espanholas Dragados e Iridium. Pela informação aqui prestada, temos noção que é um projecto já desde do seu inicio com linhas definidas, um rumo coerente, embora lamentavelmente, não esteja a ir a velocidade que todos desejariam, para ver este projecto concluído. No Jornal Sineense, de autoria da Câmara Municipal de Sines, no Edital da mesma, de autoria do seu Presidente, vem “reclamar” louros para a solução encontrada para a entrada de Sines, devido a sua “determinação e trabalho persistente”. Tendo em conta o pouco espaço de manobra, e a certeza de que este projecto iria sempre ir em frente, vemos um executivo municipal desesperado para associar o seu nome a um projecto pelo qual não contribuiu um único cêntimo. Em matéria de vias e afins, este executivo tem membros com culpa no cartório, pois muitos deles estão na Câmara há anos, e anos levaram a tomar decisões que levaram a um repavimento em muitas das artérias desta cidade e pasme-se, demoraram mais de uma década para finalmente executar o projecto da Estrada Municipal 554 em Porto Covo, que tantos problemas tem dado a habitantes e a turistas. Esta é a prova viva de um executivo que não assume os seus erros e cola-se a vitórias que nada mais são de projectos delineados de raiz sem intervenção directa, monetária ou política da Câmara Municipal de Sines.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Comunicado do CDS-PP de Sines sobre o Carnaval




O CDS-PP de Sines salienta em primeiro, o facto do Carnaval ter voltado a Avenida Humberto Delgado. Apesar dessa mudança de local se dever as obras de Regeneração Urbana, sempre defendemos a tradição de uma festa tão Sineense e acreditamos que o Carnaval deveria regressar de vez para este local, onde viveu os seus momentos mais prósperos. Saudamos todos aqueles que participaram nesta festa, contribuindo com a sua presença e espirito para o brilho desta festa, que se pretende futuramente que seja cada vez maior e mais abragente. Contudo o principal motivo deste comunicado, é o pedido por parte do CDS-PP de esclarecimentos a Câmara Municipal de Sines, sobre a relação entre o executivo e a Associação Siga a Festa, nomeadamente na atribuição de dinheiro público para o financiamento da festa de Carnaval. Tendo em conta o comunicado do Lar “ A Âncora” via Facebook, de que a Associação não tinha atribuido bilhetes para as crianças a conta desta intituição, o CDS-PP de Sines, pede que o Relatório Financeiro seja tornado público a população de Sines, para que haja transparência em todos os sentidos nesta matéria. Acreditamos no bom senso de todos os intervenientes de modo a que esta situação seja bem explicada, para que não haja qualquer tipo de dúvida sobre esta questão.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Comunicado sobre o Orçamento Municipal de Sines para 2012



Comunicado sobre o Orçamento Municipal de 2012


Num momento tão difícil para Portugal, é de lamentar que a Câmara Municipal de Sines apresente um Orçamento Municipal irreal, ilusório e fraco. Vivemos sob o signo da austeridade, derivada de uma política de desgovernação que empurrou a dívida de Portugal de 82 mil milhões de euros para 170 mil milhões de euros num curto espaço de 6 anos, obrigando o país a vergar-se perante um pedido de ajuda externa. Só nas Câmaras Municipais, por exemplo, a dívida a fornecedores chega aos 1,5 mil milhões de euros, e o valor da dívida total, já atinge os 4% do PIB. Em relação ao Orçamento Sineense para 2012, não se verifica a esperada contenção para o momento em que se vive, pelo contrário, entra-se na ilógica do despesismo, visto o valor desse mesmo orçamento ser de um total de 55,5 milhões de euros (!!!), o que é um aumento de 20% em relação ao Orçamento anterior, o que representa um valor de 4,3 milhões de euros. O facto de Sines receber fundos comunitários não alivia a carga nos cofres camarários, pois a dívida global da Câmara irá subir de 24 para 30 milhões de euros, o que é inadmissível e muito negativo. Este acumular da dívida está na consciência de cada um daqueles que aprovaram esse documento, e irá reflectir-se negativamente no futuro, pois teme-se que haja repercussões negativas deste galopar da dívida que nada beneficia Sines. Se o próprio executivo tem a noção que terá de ter contenção em novos investimentos futuros, para pagar os actuais, toma novamente consciência de que está a contribuir para uma situação insustentável. A pior parte deste Orçamento é a realização de receita na ordem dos 15 milhões de euros (!!), derivados da venda de património municipal. Ou seja para além de ser um valor completamente disparatado, irá por um lado não só diminuir o património municipal, como por outro lado, não se receber o real valor de qualquer venda, visto estarmos em tempo de crise e de o sector imobiliário estar em baixa. Por parte do CDS-PP de Sines temos a certeza de que exigia-se um documento de Orçamento mais rigoroso e contido, um verdadeiro plano para a diminuição das despesas da Câmara, que já deveria ter sido projectado há anos, pois a dívida global já é muito significativa de há uns anos para cá, para evitar o colapso financeiro e uma ruptura das contas municipais. Apesar de não termos representação camarária, tal facto não impede que olhemos para este Orçamento como um fiasco, para além de levar o nosso desacordo e chumbo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Senão tratamos bem os filhos de Sines, quem irá tratar?


Do Facebook de Vicente Alves Do Ó, surge o desabafo acerca da sua nova obra "Florbela":

"Para todos os amigos sineenses: A Câmara Municipal de Sines, na pessoa do Sr Carlos Seixas acaba de recusar o meu filme "Florbela" dizendo que a sessão é cara. Um homem que nem é de Sines e lá leva tudo aquilo que ele.... conhece. Ou seja, amigos, se quiserem ver o filme terão que se deslocar às outras 20 Câmaras do Alentejo que estão a agendar o filme e onde eu não nasci. Obrigado, Sines."

Repentinamente, surge da Página de Facebook do Municipio de Sines:

"Esclarecimento do Presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, sobre a projeção do filme “Florbela”, de Vicente Alves do Ó, em Sines:

"Como Presidente da Câmara Municipal de Sines e c...omo responsável pela Cultura manifesto a minha surpresa, incómodo e indignação pelo que acabo de ler e saber sobre as questões da projeção do filme “Florbela” de Vicente Alves do Ó.

Esclareço:

Sou Presidente desta Câmara há mais de 14 anos e durante este período sempre assumi a responsabilidade direta pela cultura, tendo em conta a sua importância na formação das pessoas e na sua vida intelectual, espiritual e lúdica.

Nestes anos, houve sempre uma preocupação em apoiar, incentivar e estimular todos os Sineenses a produzirem, apresentarem e divulgarem obras ou programas da sua autoria, ou não, ligadas à produção e difusão da Cultura.

Nunca foram (nem serão) negados os apoios monetários ou de espaços para produzir e/ ou apresentar obras culturais ou artísticas.

Vicente Alves do Ó já foi apoiado pela Câmara para apresentação de obras suas e continuará a sê-lo. Basta que tal apoio seja solicitado ao Presidente da Câmara.

Esta Câmara, que tenho a honra de presidir, orgulha-se sempre com os Sineenses que se destacam em quaisquer áreas da atividade humana e em particular nas atividades da cultura e das artes, que são bens raros mas essenciais à vida das pessoas e à comunidade a que pertencem.

Isto é atestado com a prática desta Câmara ao longo dos anos nos apoios e incentivos que tem disponibilizado aos produtores de poesia, escrita em geral, artes de palco e todas as manifestações artísticas.

Esclarecidas os princípios e a prática desta Câmara e do seu Presidente, e sendo isto comprovável, custa-me ouvir/ler certos cometários e, principalmente o aproveitamento para ataques despropositados e infundados.

Assim, em nome da verdade e da posição desta Câmara, esclareço e sublinho:

1- Desde o primeiro momento em que tomei conhecimento da realização do filme “Florbela” e do modelo escolhido pelo realizador Vicente Alves do Ó para a sua distribuição, o que aconteceu informalmente em reunião com a Presidência da Direção de uma associação cultural local (que, querendo, poderá atestá-lo), manifestei interesse na apresentação e projeção do mesmo no auditório de Sines;

2 – Enquanto Presidente, não recebi qualquer pedido formal ou informal para a projeção deste filme no auditório, nem qualquer parecer do serviço de cultura sobre a matéria, relativamente ao qual tenha sido chamado a decidir;

3- Não tive conhecimento, até ao dia de hoje, dos contatos estabelecidos entre a entidade produtora do filme e o Centro de Artes e respetivos resultados;

4- A informação recebida hoje do serviço de cultura evidencia não uma recusa relativamente à projeção do filme, mas sim a reiteração do interesse na realização da mesma, apresentando o serviço municipal uma contraproposta, mediante a qual a receita de bilheteira reverteria para a produtora a titulo de pagamento pelo aluguer do filme – sublinho que esta contraproposta foi feita sem qualquer intervenção ou conhecimento prévio do Presidente ou qualquer outro membro do executivo;

5 – Como Presidente e responsável pela Cultura faço questão que o filme seja apresentado e projetado no Auditório do Centro de Artes de Sines, mediante as sessões que se considerem necessárias para que todos os Sineenses que desejam ver o filme tenham essa oportunidade;

6 – Continuaremos com esta política de promoção da cultura e de incentivo a todos os jovens sineenses para o desenvolvimento das práticas de criação, produção e difusão da cultura e das artes. É um dever no exercício das funções do poder autárquico em prol do enriquecimento cultural e espiritual das pessoas e da comunidade."


A questão que surge é simples:

Esse comunicado... Então se tem responsabilidade directa sobre a área, como pode mostrar surpresa, incómodo e indignação ? Alguém passou por cima do Sr.Presidente ? 2 opções: Ou sabia e perante o que se passou reconsiderou a opção ou alguém passou por cima da sua autoridade e isso revela desorganização e falta de comunicação... Em que ficamos ?

P.S: A resposta acima descrita foi apagada da mesma Página de Facebook do Municipio de Sines.
Já com o Jornal Municipal é a mesma coisa... Só o Executivo fala.
É questão para dizer... Que Democracia ?