quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Comunicado do CDS-PP de Sines sobre o inicio do Programa de Regeneração Urbana.
Com o inicio das obras na avenida marginal da praia de Sines englobadas no Projecto de Regeneração Urbana de autoria da Câmara Municipal de Sines, a Concelhia do CDS-PP de Sines vem por este meio mostrar o seu descontentamento pelo inicio das mesmas. A única intervenção que essa mesma zona merecia é de facto a consolidação e manutenção da falésia, para evitar tristes acidentes tal como aconteceu no inicio do ano, em que poderia ter acontecido uma tragédia. Graças a Deus, assim não foi. Pode-se utilizar o argumento dos fundos comunitários para “suavizar” o possível efeito negativo na mente da população. Nada de mais errado, visto os fundos comunitários apenas cobrirem 80% do valor total da obra. Ou seja a Câmara Municipal de Sines, irá ter de suportar o restante valor da verba. E a longo prazo irá ter não só de suportar despesas relacionadas com o elevador, derivadas de factores externos ( vandalismo e desgaste ), como a própria manutenção do elevador em questão. A supressão de uma das faixas de rodagem é de realçar negativamente em relação a nível de segurança rodoviária. Contudo, mesmo sendo contra este projecto, não significa que somos contra as pessoas com dificuldades de mobilidade. Acreditamos que deveria haver um projecto muito mais abragente nessa questão na maioria do Concelho, mas contudo, este elevador não é sinal de uma intenção positiva da Câmara nesse sentido. A questão deste projecto estar relacionado com o Turismo é uma “falsa questão”, porque algo vai de errado, se um concelho com belas praias, uma bela oferta gastronomica e paisagens únicas precisar desta reestruturação para se promover. Se houvesse essa preocupação turistica, esta cidade tinha o Parque de Campismo a funcionar a 100%, teria certamente evitado a todo o custo a destruição da Pousada da Juventude, sem falar do parco investimento em Porto Covo, para nós, um diamante turistico em bruto, que pouco tem sido esculpido por este executivo. Por isso dizemos NÃO, ao despesismo inútil que vai carregar ainda mais, em tempo de crise os já debilitados cofres da autarquia, dizemos NÃO a esta falta de rumos no que concerne a prioridade de investimentos ( Desde 1997 que muitos dos membros deste executivo, anteriormente Comunista e agora Independente prometeram um novo Centro de Saúde sem nunca se ver nada em concreto), e dizemos NÃO a um Movimento SIM, que não aprendeu com os erros do passado recente ( Centro de Artes de Sines ), e que continua a levar esta bela cidade para um rumo incerto. Numa altura em que a crise está instalada em Portugal, há que respeitar o dinheiro dos contribuintes e saber aplica-lo com cuidado e atenção em prol desses mesmos contribuintes e nunca a favor do prestígio pessoal dos seus decisores políticos.