quinta-feira, 22 de março de 2012

Mais um pedaço da identidade de Sines que morre ?





Depois da destruição do  Cineteatro Vasco da Gama ( Primeira Foto ), do "enterrar" da história, com as ruínas no Castelo ( Segunda Foto ), passando por a introdução de uma segunda entrada na muralha do Castelo ( Terceira Foto) e agora a destruição do histórico Largo dos Penedos ( Na última foto ). Este executivo tem continuado o seu caminho de reescrever a história, ignorando a identidade própria de certos locais, seguindo a avassaladora destruição de símbolos em detrimento do betão e da supostamente modernidade, que nada mais é, do que o vislumbre de uma conexão deste executivo a obras de média e grande dimensão, que para além de fúteis, são na sua maioria, culpadas pelo acumular de dívidas que a Câmara vai tendo, rumo ao abismo. Sines não tem um Centro de Saúde novo, não tem condições de Segurança, não tem infraestruturas dignas em certas áreas específicas, mas tem um enorme dívida a conta de um Presidente de Câmara que quer deixar a sua triste marca na cidade que não é sua, mas que será de todas as gerações seguintes, que irão questionar, como deixamos chegar Sines a esse ponto. Quem ouve um discurso de Manuel Coelho ouve todos, porque o seu conteúdo é sempre o mesmo. "Queremos Sines mais bonita", "Estamos a fazer as obras para os vossos filhos e netos", são frases típicas do Sr.Presidente. Sines não vai ficar de facto mais bonita, e a obra que deixa para filhos e netos de Sines, é sem dúvida, uma dívida já de si exorbitante, e que com o recente Orçamento Municipal para 2012, irá fazer com que suba cada vez mais, rumo uma Sines que nada tem de bonita, mas sim, uma dimensão negra e horrenda. Mas se calhar o executivo tem razão, e quem lhe faz oposição dignamente como o CDS está errado. Nada irá mudar a voz de quem enfrenta um executivo iludido pelo dinheiro fácil de fundos comunitários, e que não tem em conta o rumo incerto e triste que dá ao futuro desta cidade.