quinta-feira, 10 de maio de 2012

CDS-PP de Sines exige Auditoria as contas da Câmara de Sines


Prestação de contas foi aprovada, com votos contra do PS, CDU e PSD. Será que foi desta que a oposição definitivamente acordou toda? Votam agora contra, depois de muitos andarem com abstenções e mais abstenções a deixar os projectos megalomanos de Manuel Coelho passarem de ilusões para ...a triste realidade. O CDS-PP tem avisado constantemente do perigo que este caminho que o Movimento SIM anda a seguir, porque continuando a este ritmo, o futuro será infelizmente negro. A nossa leitura sobre esta “Prestação de Contas” é a seguinte:

De que adiante promover obras, maioria dela desnecessárias, para aumentar a dívida da Câmara e ajudar a afundar as contas municipais ?

A tendência de se exagerar nas contas é visível na previsão das receitas globais, em que era esperado um valor de aproximadamente 51 milhões de euros, e a própria execução ficou-se pelos 22, 5 milhões de euros.

O endividamento total da Câmara Municipal passou para mais de 29 milhões de euros, indo infelizmente de acordo com o nosso último comunicado.

Alertamos que a componente de vendas de bens de investimento seria ridiculo, devido ao facto devido ao actual contexto de crise económica, tendo a taxa ficado perto dos 3%.

Não adiante este executivo apregoar que ajuda as empresas locais, quando a dívida aos fornecedores passa de 7,4 milhões de euros para aproximadamente 12 milhões de euros.

Aumento da componente da dívida da Câmara para terceiros já chegou aos 3 milhões de euros.

Mais relevante é o facto do endividamento líquido ter passado de forma conclusiva o limite que a lei impôs, facto de nos levara a alertar a nível de administração central sobre esse facto.

Exigimos o cumprimento integral da lei, porque se o comum cidadão tem de a cumprir, as Autarquias igualmente o deverão fazer, porque não pode haver dois pesos e duas medidas, esta gestão que empurra Sines para o fundo, não pode ser compactuada por ninguém, por isso iremos exigir tanto a Câmara Municipal de Sines, bem como ao Tribunal de Contas, uma auditoria a todas as contas das Câmara, de modo a que toda a população de Sines saiba o que se gastou e em que se gastou, para não irem a continuar na conversa de obras e mais obras, que só enterram mais Sines no limiar da insolvência e de conversas de redução da despesa, quando não se veem resultados que correspondam a essa expectativa. Exige-se rigor, contenção e gestão mais eficaz, e não festas, eventos e fogos de artificios, que nada mais é, do que queimar o dinheiro dos contribuintes.