quarta-feira, 20 de abril de 2011

Submarinos e vulnerabilidades de Portugal

Publicado em Diário de noticias de 2-05-2011
Portugal dispõe de cerca 800 quilómetros de costa maritima, e tem a maior zona económica exclusiva da Europa, quiça poderá vir a ser uma das maiores do mundo por força do previsto alargamento da plataforma continental, sendo o nosso mar, cruzado diariamente por centenas de navios, muitos dos quais se destinam a portos portugueses.
Por essa razão, é o nosso país vulnerável a situações de perigo, tais como o trafico de droga, e outras situações que podem fazer perigar a soberania nacional, pelo que as nossa aguas territoriais, os nossos portos, o território nacional, bem como os cidadãos que dele fazem parte, precisam de estar protegidos quanto a eventualidades que possam ocorrer, e para as quais torna-se um imperativo nacional, prevenir, em vez de remediar.
Perante o cenário de um mundo cada vez mais instável, a prevenção e a necessidade de se responder com eficácia, são absolutamente necessários, pelo que tenho ouvido comentários despropositados acerca da aquisição de submarinos, por alguém que numa legislatura anterior, decidiu dotar o país com meios de defesa que poderão não apenas dissuadir, mas também responder a ameaças externas.
Um país em crise, é um país vulnerável, no qual os cidadãos têm a tendência de mostrar o seu descontentamento por via de manifestações que por vezes se transformam em convulsões sociais, o que gera o aproveitamento das vulnerabilidades por força dessa instabilidade.
A falta de conhecimento é o berço do preconceito pelo que todos teriamos a ganhar se em lugar de criticarmos de forma destrutiva, pudéssemos unir esforços na construção de um país mais forte.


Por Américo Lourenço
Vice-Presidente da Concelhia do CDS-PP de Sines