domingo, 8 de maio de 2011

Reacção do CDS-PP de Sines sobre o apoio do Presidente da CMSines a José Sócrates

Presidente da CMSines, Manuel Coelho com José Sócrates no Terminal de Contentores de Sines em 2009




Ao ver o Presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho a apoiar de forma inequívoca a recandidatura do primeiro-ministro demissionário José Sócrates com pompa e circunstância no Redondo, juntamente com os restantes autarcas ditos independentes da zona alentejana, fez-me recordar Fernando Nobre, que se dizia independente, que era apologista da sociedade civil e pela cidadania e que passado meros meses se oferecia para o cargo de Presidente da Assembleia da República pelo PPD/PSD. Não se enganem em relação a este apoio deliberado do autarca de Sines. Se, e recuando no tempo, para a ultima Assembleia Municipal em Porto Covo, já se tinha descortinado a veia socialista de Manuel Coelho, este anúncio nada mais é do que a confirmação do que há muito se suspeitava, até pela amizade de Manuel Coelho com o Presidente da Distrital do PS, e pelo suposto convite para liderar a lista do PS para as Autárquicas de 2009. A verdade é que temos um bloco a governar Sines. Formado de um lado, por um Movimento Independente que faz o que quer a seu belo prazer, sem uma linha orientadora que se veja, que só recentemente acordou para a vida, ao ver que a política que muitos dos seus membros, ex-militantes do PCP, impuseram para Sines, levaram ao actual descalabro das contas camarárias, e por outro lado, o maior partido da oposição, o Partido Socialista, cúmplice na continuação de políticas que nada dão de novo para um Concelho que deveria ser um exemplo para o resto do país.  Manuel Coelho, ao dar um apoio deliberado a um Primeiro-Ministro, que é culpado por a maior taxa de desemprego de sempre, pela maior divida publica de que há memoria e que fez com que chegássemos a situação calamitosa de sermos um protectorado que depende do dinheiro estrangeiro para sobreviver, está não só a dar um mau exemplo enquanto líder de um movimento dito independente, mas compactua igualmente com políticas socialistas que deixaram Portugal de rastos. Se o rumo do actual autarca de Sines é o Socialismo, então os Sineenses tem que saber que existe alternativa credível para este desgoverno. Paulo Portas está preparado para assumir o cargo de Primeiro-Ministro. Um líder que amadureceu, que tem tido uma orientação política coerente, que não cedeu perante o PS, nem alinhou em jogos com o PSD. Vivemos uma situação excepcional, e por isso precisamos de votar em quem realmente faz a diferença, e eu ao contrário de Manuel Coelho, não apoio quem levou Portugal ao fosso, mas irei votar quem tem condições para retirar do mesmo. Acredito em Paulo Portas. Este é o Momento. Por Ti. Por Todos. Portugal.
Por Paulo Freitas